Lázaro Barbosa, conhecido por sua fuga de 20 dias da polícia após o assassinato de uma família no Distrito Federal em junho de 2021, voltou a ser tema de discussão quando seu túmulo foi violado em Cocalzinho de Goiás. Surpreendentemente, a pessoa responsável por cavar a sepultura foi uma adolescente de 15 anos, que alegou ter feito isso após sonhar que Lázaro estava vivo.
O delegado Rafhael Neris, encarregado do caso, considerou não indiciar a adolescente, argumentando que ela estava em um estado de “surto” no momento da ação. Infelizmente, os nomes dos envolvidos não foram divulgados, dificultando a obtenção de seus comentários.
As autoridades explicaram que, inicialmente, havia suspeitas de que o crânio de Lázaro tinha sido roubado do cemitério, mas a perícia posterior demonstrou que o corpo e o caixão permaneceram intactos. O que foi danificado e escavado era apenas a sepultura.
A adolescente convenceu seu namorado de 21 anos a acompanhá-la até o cemitério, mas ele não participou ativamente da violação. O delegado afirmou que o jovem tentou dissuadi-la, alertando-a sobre a gravidade do ato, mas a garota insistiu, alegando que Lázaro a havia procurado em seus sonhos, pedindo ajuda para ser retirado do túmulo.
Durante a investigação, uma imagem mostrou a adolescente saindo do cemitério com roupas sujas de terra, evidenciando sua participação na violação.
Lázaro Barbosa, um fugitivo suspeito de mais de 30 crimes, incluindo homicídio, estupro e roubo, foi morto em um confronto com a polícia em Águas Lindas de Goiás após uma longa operação. Sua captura envolveu uma força-tarefa de mais de 200 agentes da segurança pública e marcou o fim de uma busca intensa que durou semanas. O caso de Lázaro Barbosa permaneceu notório devido à sua fuga espetacular e aos crimes graves que cometeu.